As eleições presidenciais ficaram marcadas pela verdadeira anormalidade que se viveu junto aos locais de voto por causa do CU.
O governo do Sr. Sócrates, com aquela coisa do Simplex, que, admito, até funciona em algumas situações ainda que eu nunca o tenha conseguido comprovar, conseguiu que estas eleições se parecessem mais a um acto eleitoral lá para os lados dum qualquer país do terceiro mundo, com a diferença que Portugal está na vanguarda da tecnologia.
Não foi o CU que ficou entupido mas foi o CU que entupiu os sistemas de envio de SMSs, porque muita gente queria saber o número de eleitor através deste método, e o site governamental criado para o mesmo efeito.
O que se afigura impressionante – pela negativa, claro está – é como é que ninguém, no meio de tantos carolas, previu este tipo de situação, mais do que expectante até mesmo para um qualquer leigo na matéria.
Há quem diga que a percentagem elevada da abstenção teve a ver com a utilização do CU mas isso não me cheira nada bem.
É certo que houve muita populaça que, ao fim de meia hora de espera, decidiu não utilizar o CU e, aproveitando o frio que se fazia sentir, voltou para o aconchego do lar, mas o que se viu nas diversas reportagens televisivas dava a noção de que tudo estava a correr bem e sem demoras, ainda que gente houvesse que teve que ir tratar do CU à junta de freguesia lá do sitio.
Ainda assim, há um facto que não pode ser esquecido, o facto de que a abstenção foi a grande ganhadora deste acto eleitoral.
Ora, se pensarmos que, efectivamente, o CU teve alguma coisa a ver com o caso e qual é a função do CU, facilmente chegamos à brilhante conclusão de que este país continua uma grande merda!
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