quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Resposta duma professora inútil

Fique devidamente clarificado o seguinte:

- Ainda que, em casos pontuais sobre os quais opina, lhe reconheça alguma razão, não gosto de Miguel Sousa Tavares, especialmente pela prepotência que mostra em relação a pessoas e temas que aborda.

- Não ouvi, nem li, a(s) entrevista(s) ou momento(s) de opinião(opiniões) em que Miguel Sousa Tavares se tenha referido aos professores nos termos abaixo referidos, ainda que, como disse antes, não estranhe tal facto devido à tal prepotência tão característica do visado.

- Não conheço a professora que, ao que parece, enviou a missiva abaixo reproduzida e não faço a mínima ideia sobre sua veracidade enquanto documento.

- Recebi, por mail, o documento e, por achar que tem toda a razão e mais alguma, decidi publicá-lo no Sempre a Produzir.

Quote

"A INÚTIL" (professora) escreveu a Miguel Sousa Tavares.....

Vale a pena ler, muito bem respondido. 
'A inútil' escreveu assim a Miguel de Sousa Tavares :

Sobre os Professores

É do conhecimento público que o senhor Miguel de Sousa Tavares considerou 'os professores os inúteis mais bem pagos deste país’.

 Espantar-me-ia uma afirmação tão generalista e imoral, não conhecesse já outras afirmações que não diferem muito desta, quer na forma, quer na índole.

 Não lhe parece que há inúteis, que fazem coisas inúteis e escrevem coisas inúteis, que são pagos a peso de ouro?

Não lhe parece que deveria ter dirigido as suas aberrações a gente que, neste deprimente país, tem mais do que uma sinecura e assim enche os bolsos? Não será esse o seu caso?

O que escreveu é um atentado à cultura portuguesa, à educação e aos seus intervenientes, alunos e professores.

Alunos e professores de ontem e de hoje, porque eu já fui aluna, logo de 'inúteis', como o senhor também terá sido. Ou pensa hoje de forma diferente para estar de acordo com o sistema?

O senhor tem filhos? - a minha ignorância a este respeito deve-se ao facto de não ser muito dada a ler revistas cor-de-rosa. Se os tem, e se estudam, teve, por acaso, a frontalidade de encarar os seus professores e dizer-lhes que 'são os inúteis mais bem pagos do país.'? Não me parece...

Estudam os seus filhos em escolas públicas ou privadas? É que a coisa muda de figura! Há escolas privadas onde se pagam substancialmente as notas dos alunos, que os professores 'inúteis' são obrigados a atribuir.

A alarvidade que escreveu, além de ser insultuosa, revela muita ignorância em relação à educação e ao ensino. E, quem é ignorante, não deve julgar sem conhecimento de causa.

Sei que é escritor, porém nunca li qualquer livro seu, por isso não emito julgamentos sobre aquilo que desconheço. Entende ou quer que a professora explique de novo?

Sou professora de Português com imenso prazer. Oxalá nunca nenhuma das suas obras venha a integrar os programas da disciplina, pois acredito que nenhum dos 'inúteis' a que se referiu a leccionasse com prazer.

Com prazer e paixão tenho leccionado, ao longo dos meus vinte e sete anos de serviço, a obra de sua mãe, Sophia de Mello Breyner Andersen, que reverencio.

O senhor é a prova inequívoca que nem sempre uma sã e bela árvore dá são e belo fruto.

Tenho dificuldade em interiorizar que tenha sido ela quem o ensinou a escrever. A sua ilustre mãe era uma humanista convicta. Que pena não ter interiorizado essa lição! A lição do humanismo que não julga sem provas!

Já visitou, por acaso, alguma escola pública? Já se deu ao trabalho de ler, com atenção, o documento sobre a avaliação dos professores? Não, claro que não. É mais cómodo fazer afirmações bombásticas, que agitem, no mau sentido, a opinião pública, para assim se auto-publicitar.

Sei que, num jornal desportivo, escreve, de vez em quando, umas crónicas e que defende muito bem o seu clube.

Alguma vez lhe ocorreu, quando o seu clube perde, com clubes da terceira divisão, escrever que 'os jogadores de futebol são os inúteis mais bem pagos do país.'? Alguma vez lhe ocorreu escrever que há dirigentes desportivos que 'são os inúteis' mais protegidos do país? Presumo que não, e não tenho qualquer dúvida de que deve entender mais de futebol do que de Educação.

Alguma vez lhe ocorreu escrever que os advogados 'são os inúteis mais bem pagos do país'? Ou os políticos? Não, acredito que não, embora também não tenha dúvidas de que deve estar mais familiarizado com essas áreas. Não tenho nada contra os jogadores de futebol, nada contra os dirigentes desportivos, nada contra os advogados. Porque não são eles que me impedem de exercer, com dignidade, a minha profissão.

Tenho sim contra os políticos arrogantes, prepotentes, desumanos e inúteis, que querem fazer da educação o caixote do (falso) sucesso para posterior envio para a Europa e para o mundo.
Tenho contra pseudo-jornalistas, como o senhor, que são, juntamente com os políticos, 'os inúteis mais bem pagos do país', que se arvoram em salvadores da pátria, quando o que lhes interessa é o seu próprio umbigo.

Assim sendo, Sr. Miguel de Sousa Tavares, informe-se, que a informaçãozinha é bem necessária antes de 'escrevinhar' alarvices sobre quem dá a este país, além de grandes lições nas aulas, a alunos que são a razão de ser do professor, lições de democracia ao país.

Mas o senhor não entende! Para si, democracia deve ser estar do lado de quem convém.

Por isso, não posso deixar de lhe transmitir uma mensagem com que termina um texto da sua sábia mãe: 'Perdoai-lhes, Senhor, Porque eles sabem o que fazem.'

A M G
Escola Secundária de Barcelos

Unquote

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

De cavalo para burro

Basta dar uma voltinha ao quarteirão para vermos passar meia dúzia de viaturas afectas a uma qualquer escola de condução, “conduzidas” por um qualquer – sempre muito compenetrado – instruendo, acompanhado pelo instrutor, tantas vezes com ar apreensivo como quem pensa no que diabo terá feito para ter que aturar as asneiras da criatura que se senta ao seu lado.

Não está em causa, neste post, a arte de conduzir ou a arte de ensinar a conduzir, mas, isso sim, os meios colocados à disposição dos futuros condutores para aprender, muitos deles, a dar os primeiros passos ao volante de um carro.

Há uns anos atrás, viam-se muitos Volkswagen Golf nas escolas de condução, carros excelentes para a missão a cumprir, uma vez que não havia direcção assistida (ou, se havia, ainda era daquelas de gerações antigas e um gajo quase não dava por isso), nem sistemas de ajuda à condução, como ABS, sensores de estacionamento e afins.

Mesmo para aqueles que nunca tinham pegado num carro, os carros de há 20 anos atrás obrigavam o aluno a fazer mais força na hora de virar o volante ou a estar com mais atenção na hora de engrenar uma mudança, uma vez que as caixas sincronizadas ainda não estavam tão apuradas como as de hoje e qualquer pequeno erro provocava um ruído infernal.

Hoje, os aspirantes a condutores aprendem a manusear os pedais, volante e demais componentes dum habitáculo automóvel de rabinho confortavelmente sentado ao volante de viaturas como BMWs, Renaults Meganes da última geração, Seats Leon e semelhantes.

Parece-me, por isso, que há qualquer coisa de muito errado neste sistema de ensino, uma vez que não é nada expectável que um tininho de 18 ou 19 anos acabe de tirar a carta e vá, desde logo, conduzir um BMW, Mercedes, Audi, Aston Martin ou coisa parecida.

Bem pelo contrário, com a crise que se avoluma cá no burgo, o mais certo é que o recém encartado vá comprar um carro de gama mais baixa, tantas vezes em segunda ou terceira mão, em vez de optar por uma viatura mais recente.

Quer isto dizer que o jovem (ou não) condutor vai entrar num – imaginemos – Peugeot 106 e vai ficar embasbacado à procura da ranhura onde introduzir aquela coisa que tem na mão chamada chave.

Sim, porque a maior parte dos Meganes e dos BMWs já não usam chave e recorrem a um cartão e a um botão Start/Stop.

Ou vai ficar a pensar como é que raio acende as luzes ao entrar dentro dum túnel, porque os carros actuais (aqueles que referi como carros de instrução) utilizam sensores que fazem ligar os médios quando detectam uma luminosidade abaixo de certos parâmetros.

Ou vai esquecer-se de pôr o cinto de segurança porque não aparece a respectiva luzinha no tablier nem ouve um besouro irritante a dar-lhe cabo da carola.

Antes de aprendermos a andar, começámos a gatinhar, e aqueles que começaram logo a andar fizeram-no aos tropeções e foram aperfeiçoando essa arte.

O mesmo devia acontecer quando se começa a guiar…

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- Um Rei para o futuro, n'A Incúria da Loja

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Altíssima segurança

Ainda no âmbito da fenomenal operação de segurança em volta da Cimeira da Nato, a polícia apanhou duas criaturas munidas de naifas, 1 x-ato e uma porra duma catana, além de panfletos anarquistas a incitar à violência contra a própria polícia, o que, sem sombra de dúvida, leva a acreditar que deviam fazer parte dum daqueles bandos de gandulos que se infiltram nas manifestações para arranjar merda da grossa.

Multaram os pobres coitados em 1.800 euros cada um e deixaram-nos sair em liberdade...

É esta a tal mega segurança que tanto apregoam por estes dias?

Para este Vosso interlocutor, isto é mais uma prova da vergonha de país em que vivemos, sem regras, sem lei, sem moral e com muitos motivos para nos deixar indignados!

Especulação achocolatada

Andam por aí uns imbecis a mandar bocas foleiras sobre, imaginem, o preço do chocolate… daqui a 20 anos?!

Dizem estes especuladores que o chocolate vai deixar de ser um produto acessível à maioria das bolsas para passar a ser qualquer coisa tipo caviar.

Amanhã vou ao banco pedir um cofre refrigerado para começar a amealhar chocolates que, por este caminhar, passarão a ser transaccionados como barras de ouro…

Exagero à tuga

Podem vir com a desculpa de que é um evento internacional e que dá muita visibilidade e notoriedade ao pequeno burgo, mas não estou de acordo com esta bosta de gastar não sei quantos milhões de euros só com a segurança à volta da cimeira da Nato.

Portugal está a passar por dificuldades financeiras extremas, com reflexos directos nas parcas economias dos comuns cidadãos, e não é altura de nos armarmos ao pingarelho com a organização de eventos desta envergadura que sugam mais uns milhões do erário público, vulgo dos impostos que todos pagamos e de que tantas e melhores aplicações são potencialmente merecedores.

Tomando como exemplo a sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, ou o berço da União Europeia, em Bruxelas – edifícios com apertadas medidas de segurança diárias pela quantidade de individualidades que por eles passam -, percebe-se que esta coisa de fechar meia capital cá do burgo não passa duma mera fantochada, única e exclusivamente para ficarmos bem na fotografia.

Uma fantochada exagerada, já que, a juntar às – essas, sim – naturais medidas de segurança à volta do perímetro do edifício onde se realizará a própria da cimeira, as principais artérias da capital estarão encerradas à circulação, nem que seja por curtos períodos de tempo, bem como algumas das principais entradas da cidade, como certos acessos das pontes Oliveira Salazar e Vasco da Gama.

Venha de lá um sacana dum árabe especializado em guerrilha tipo Rambo e lá vai a segurança toda pelo cano abaixo, ou acham estes senhores que controlar fronteiras, espaço aéreo e avenidas de Lisboa é suficiente para travar o fanatismo terrorista personalizado num qualquer gajo com desejos suicidas e com jeito para usar uma “basuka” como um qualquer sniper usa uma espingarda?

O anúncio do fim

Dentro do governo do Sr. Sócrates, os mais diversos intervenientes andam de costas voltadas e já nada fazem por esconder o sentimento, que parece ser generalizado, de que há algo de muito podre no “reinado” de Sócrates.

A um conhecido semanário da nossa praça, houve mesmo um adjunto de um ministro que refere que o ambiente nos gabinetes governamentais está parecido com o ambiente de fim de ciclo.

Teixeira dos Santos parece ser o ministro com mais incompatibilidades, facto provado por atitudes contrárias por parte de, por exemplo, Ana Jorge, a ministra da Saúde, ou António Mendonça, o ministro das Obras Públicas.

Certo é que a populaça mais atenta já há algum tempo que se apercebeu dum certo mau estar no seio do executivo, com ministros a responderem por si, e muitas vezes com opiniões contrárias ao que seria de esperar, em vez de opinarem em uníssono.

Esperemos é que este anúncio não seja daqueles divididos em várias fases, onde, primeiro, se cria uma enorme curiosidade e apetência para, posteriormente, e quando já quase ninguém o espera, aparecer o produto ou resultado final.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Lido noutros blogues

- Mais um realíssimo despropósito, no Corta Fitas

Sebastian Vettel


E, em apenas três anos, a Red Bull produziu os devidos efeitos e deu asas ao jovem Vettel, que se sagrou, este fim de semana, Campeão do Mundo de Fórmula 1, ao mesmo tempo que se torna no piloto mais jovem a conseguir o tão ambicionado título.

Armindo Araújo


O piloto da Mitsubishi sagrou-se, pela segunda vez consecutiva, Campeão do Mundo de PWRC, o Agrupamento de Produção integrado no Campeonato do Mundo de Rallyes.

Só lhe falta dar o passo para o patamar seguinte…

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Félix da Costa

Com apenas 19 anos, o jovem piloto Português António Félix da Costa vai, durante a próxima semana, fazer testes ao volante de um monolugar de Fórmula 1 da equipa Force Índia, juntando-se, assim, ao escasso número de pilotos nacionais a terem algum tipo de contacto com estes bólides.

Este primeiro contacto não quer, no entanto, dizer que a Fórmula 1 esteja nos horizontes imediatos do jovem piloto mas é sempre bom ver um português a marcar posição na modalidade rainha do automobilismo mundial, especialmente tendo em conta a sua jovem idade.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Porto 5 - Benfica 0

E eis senão quando, vindo sabe-se lá de onde e quando nada o fazia prevêr, o Porto enfiou cinco secos sem resposta ao Benfica.

O resultado, reconhecidamente anormal, deve reflectir algum efeito da crise em que o país está mergulhado.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Perigos da aviação

Vai um gajo, pacatamente, a passear o cão e leva com um bocado dum Airbus A380 pela cabeça dentro.

Portugal não procria

Alguma imprensa cá do burgo dá conta da fraca adesão do pessoal mais jovem para ter descendência.

Os jovens estão a casar cada vez mais tarde e, em muitos casos, filhos nem pensar.

Outros casos há em que a descendência vive só com um dos progenitores, seja lá porque as coisas não deram certo entre o casal, porque se recorreu a qualquer coisa tipo barrigas de aluguer ou bancos de esperma ou porque o casal opta, recorrendo a algumas intrujices, por declarar a criança como filho(a) de pai (mãe) solteiro(a) de modo a poder obter mais alguns – pequenos, porque cá no burgo não há grandes – subsídios.

Portugal está a seguir a tendência europeia mas temos que ter em conta que o nosso país já vem detrás com uma população deveras envelhecida e que somos um país pequeno, quando comparado com outros europeus, quer em dimensão, quer em número de habitantes, o que indica que, dentro de alguns anos, o que estará a dar é ter um lar para a terceira idade como negócio.

É certo que, por vezes, passa-se por algumas dificuldades e torna-se necessário esticar o dinheiro até ao último euro, já que a política económica do Sr. Sócrates a isso nos obriga, mas também é certo e sabido que ter filhos é algo que traz uma alegria imensa à mente atulhada em preocupações e stress do comum cidadão.

Portanto, jovens casais, deixem-se de merdas e pensem, seriamente, em começar a procriar, porque chegar a casa e ser recebido(a) com uma gritaria do caraças, sorrisos, abraços e aqueles beijos melosos e cheios de doçura, é do melhor que há!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Adeus, Afonso

Ultimamente, muito do mundo da net cá do burgo – blogosfera e Facebook, em particular – viu-se inundado por pedidos para que rezássemos pelo Afonso, uma criança, em especial, entre tantas outras que lutam contra o flagelo do cancro.

Apesar de tantas vozes a pedirem, em uníssono, para que lhe fosse dada uma oportunidade de encontrar a felicidade no seio da família, que por ele tanto lutou e sofreu, o Afonso partiu e deixou um vazio no coração de todos aqueles que por ele rezaram.

Como já ouvi dizer um grande amigo, não penso, nesta altura, no Afonso, que já está, sem dúvida, ao lado de Deus e rodeado de anjos, mas sim nos pais dele, que com tanta força lutaram e que vêem partir o filho desta forma.

É inimaginável o que estes pais devem estar a sentir, ao ver a ordem natural da vida a ser completamente invertida, e é nestas alturas que me sento a pensar em coisas como fé e se – Deus nosso Senhor me perdoe pela blasfémia – o Xerife Mor lá de Cima não andará a dormir, distraído ou, eventualmente, a ficar um bocadinho surdo, já que parece que não deu pelas vozes das centenas de almas que rezavam pelo Afonso cá em baixo.

Mas, para quem acredita, Deus é bom e lá deve ter as Suas razões para levar o Afonso para junto Dele.

Descansa em paz, pequeno Afonso!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Lido noutros blogues

- Quem serão os complexados, no Causticus
- Meninos rabinos, no Kruzes Kanhoto
- O bicho ainda mexe, no Palavrossavrvs Rex
- Com alegria a cavar a cova, no 31 da Armada
- A discriminação do Aero-Om, a gota cor-de-rosa, no Aventar
- Curioso, não é?, no Corta Fitas

Cá por casa

Não sei bem onde é que a minha querida mulher tinha a cabeça, ou que raio de mistela é que queria fazer, mas misturar sumo de pessego e leite no mesmo copo não deve ser nada aconselhável para a tripa...

Cá por casa

Começou a guerra das sopas e pápas com colher!

É para rir?

Afinal de contas, o Sr. Sócrates teve que ceder, voltou atrás e lá conseguiu o tão desejado acordo com o PSD que permite a viabilização do orçamento de estado para 2011.

No meio de tanta congratulação, os socialistas abdicaram de qualquer coisa como quinhentos milhões de euros, motivo, desde logo, de preocupações no seio dos partidos da oposição e na populaça em geral, uma vez que, segundo parece, terão que ser recuperados de alguma maneira.

Tendo em conta as falsas promessas do Sr. Sócrates, no que toca a aumento de impostos, por ocasião dos PECs I e II, as declarações de Francisco Assis, líder da bancada parlamentar do PS, devem ser encaradas com muita reserva e, acredito, já devem ter sido motivo de zombaria nos corredores do parlamento.