segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A culpa foi do CU

As eleições presidenciais ficaram marcadas pela verdadeira anormalidade que se viveu junto aos locais de voto por causa do CU.

O governo do Sr. Sócrates, com aquela coisa do Simplex, que, admito, até funciona em algumas situações ainda que eu nunca o tenha conseguido comprovar, conseguiu que estas eleições se parecessem mais a um acto eleitoral lá para os lados dum qualquer país do terceiro mundo, com a diferença que Portugal está na vanguarda da tecnologia.

Não foi o CU que ficou entupido mas foi o CU que entupiu os sistemas de envio de SMSs, porque muita gente queria saber o número de eleitor através deste método, e o site governamental criado para o mesmo efeito.

O que se afigura impressionante – pela negativa, claro está – é como é que ninguém, no meio de tantos carolas, previu este tipo de situação, mais do que expectante até mesmo para um qualquer leigo na matéria.

Há quem diga que a percentagem elevada da abstenção teve a ver com a utilização do CU mas isso não me cheira nada bem.

É certo que houve muita populaça que, ao fim de meia hora de espera, decidiu não utilizar o CU e, aproveitando o frio que se fazia sentir, voltou para o aconchego do lar, mas o que se viu nas diversas reportagens televisivas dava a noção de que tudo estava a correr bem e sem demoras, ainda que gente houvesse que teve que ir tratar do CU à junta de freguesia lá do sitio.

Ainda assim, há um facto que não pode ser esquecido, o facto de que a abstenção foi a grande ganhadora deste acto eleitoral.

Ora, se pensarmos que, efectivamente, o CU teve alguma coisa a ver com o caso e qual é a função do CU, facilmente chegamos à brilhante conclusão de que este país continua uma grande merda!

Lido noutros blogues

- A grande vitória, no Aventar
- “Bilhete aberto” ao Dr. Fernando Nobre, no Corta Fitas

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Liberdades

Isto de sermos um país cheio de liberdades e focados em seguir os maus exemplos de outros burgos tem os seus – muitos – contras.

Ontem, na gare apinhada de populaça à espera do comboio, duas donzelas, cujas idades não deveriam chegar às duas décadas, abraçavam-se e osculavam-se numa marmelada digna de bolinha vermelha no canto superior dum qualquer ecrã de televisão.

A populaça passava, olhava com ar de desdém, surpresa, nojo, repreensão ou qualquer outro olhar afim, alguns chegavam a balbuciar umas palavras de indignação e as duas fufinhas ainda faziam pior.

Que se comam em casa dos paizinhos – sim, porque nenhuma das moçoilas, de livrinhos debaixo do braço, tinha, sequer, aspecto de poder alugar um quarto com kitchenette – ou num quartinho dum qualquer motel, isso é lá com elas e ninguém tem nada a ver com isso.

Outra coisa, totalmente diferente, é terem este tipo de comportamento em público, num local onde se cruzam todo o tipo de personalidades, com as suas respectivas susceptibilidades, crianças de tenra idade e idosos do tempo da outra senhora para quem estas modernices são merecedoras de um castigo exemplar.

E um castigo era, precisamente, o que aquelas duas putas mereciam naquela ocasião!

Help me!!

Ao que consta, nomeadamente num jornal britânico, o Sr. Sócrates telefonou à chanceler alemã numa de pedir ajuda para a situação que se vive cá no burgo.

Estarei enganado ou, há relativamente pouco tempo, o Sr. Sócrates andava por aí a apregoar, à boca cheia, que a situação estava a melhorar a olhos vistos e que Portugal passava bem sem ajuda?

Parece que o quero, posso e mando disse à manda chuva alemã que fazia tudo o que fosse necessário mas rejeitou, logo à cabeça, qualquer tipo de ajuda semelhante à dada à Irlanda e à Grécia, o que leva à questão sobre que raio de ajuda é que a UE pode dar a Portugal.

Portugal parece um produto de linha branca á venda nos mercados internacionais!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Estranha preocupação

Tal como num episódio de uma das séries que têm tornado famosos os CSIs dos Estados Unidos, o cronista Carlos Castro apareceu morto num quarto dum luxuoso hotel de Nova Iorque, num cenário descrito como macabro e rodeado de requintes de malvadez.

Muito já foi dito, muita tinta já correu e muita tinta irá, ainda e sem dúvida, correr, mas pode ser um exercício mental interessante vestir a pele de um dos investigadores e tentar perceber os contornos do acontecimento.

O tal do presumível assassino, o Renato relatado pelos amigos e familiares como sendo o gajo mais pacato da vila, incapaz de fazer mal, sequer, a uma mosca, vê-se na repentina necessidade de, depois de acesa discussão, defender-se do cronista – rapaz alto, espadaúdo e musculado, no auge das suas capacidades físicas – e, durante uma hora de defesa renhida consegue, finalmente, subjugar o seu oponente e matou-o.

À polícia, o rapaz diz que queria ver-se livre de demónios e espíritos e, como tal, nada melhor do que capar o vencido e enfiar-lhe com um saca-rolhas pela fronha dentro, já que, mesmo estando em território de índios e cowboys, essa coisa de tirar o escalpe aos vencidos é coisa do passado.

Castro e o amigo modelo estavam, pelos vistos, há algum tempo em Nova Iorque mas o rapaz, segundo parece, já disse que não tinha nada a ver com o cronista (emocionalmente, entenda-se) e que estava ali por uma simples relação profissional.

Coisa estranha, esta de dois parceiros comerciais andarem a passear pela cidade, passarem o fim do ano juntos e partilharem o mesmo quarto durante vários dias, mas enfim…

O Renato não era homossexual coisíssima nenhuma, pelo menos a avaliar pelas palavras da mãe, veemente corroboradas pela irmã e autenticadas pelo aparecimento súbito duma amiga colorida do modelo que, entretanto, apareceu sabe-se lá vinda de onde.

Estranha, esta família Seabra que parece preocupar-se mais com o sentido sexual do rapaz e em limpar a sua imagem publica do que, propriamente, com a possibilidade de este vir a cumprir uma sentença que pode ir dos 25 anos até á prisão perpétua.

Falta de Soberania

Os rumores sobres as pressões, vindas da Alemanha e da França, para que Portugal accione o plano de ajuda europeu não devem ser recebidos de ânimo leve.

Já diz o velho ditado que não há fumo sem fogo e, neste caso, as notícias vindas a público devem ter, com certeza, um fundo de verdade, apesar da negação de ambos os governos.

Aliás, a chanceler alemã, depois de dizer que não tem nada a ver com pressões, lá foi dizendo, como quem não quer a coisa, que os fundos estão disponíveis para Portugal se forem necessários.

E, no meio de tanta especulação, também não deve deixar-se passar em branco o facto da comissão do parlamento europeu que analisa a crise financeira internacional enviar uma delegação ao nosso país para contactos com o executivo do Sr. Sócrates e diversos parceiros sociais cá do burgo.

Não nos iludamos, porque a economia do pequeno burgo não tem peso suficiente para ter voto na matéria e, face ao poderio de outras economias, vamos continuar a ser os paus mandados no seio da União Europeia que, aliás, vão metendo o bedelho em tudo o que se vai passando cá dentro.

Resumindo: falta de Soberania!

Mais da mesma bosta

O BPN vai mudar de gestão, imagem e marca, tudo de uma assentada para trocar as voltas à populaça.

A decisão foi revelada pelo ministro das Finanças que frisou que o modelo de negócio tem que ser claro e que a administração do banco deve ser autónoma da equipa de gestão da Caixa Geral de Depósitos.

O mesmo será dizer que serão disponibilizados mais uns quantos tachos para uns quantos amigos socialistas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O governo manda e a populaça cala

Falam muito de apoios, falam muito sobre o quanto estão ao lado da populaça, falam muito sobre abertura ao diálogo mas, na hora da verdade, a faceta ditatorial do senhor Sócrates e dos seus compinchas vem ao de cima e ponto final.

Como, ultimamente, se tem assistido a um braço-de-ferro entre o governo e certos sectores da função pública, por causa dos cortes salariais, com os funcionários a avançarem com providências cautelares para travar a redução dos salários, o executivo não está com meias medidas e deliberou para o estado possa intervir contra os procedimentos judiciais que visam impedir os cortes previstos no orçamento para 2011, com a desculpa de que é tudo feito em nome do interesse público.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cheirinhos cá de casa

Apesar de ter os seus perfumes, bem cheirosos e bem alinhados numa das prateleiras do quarto, a minha querida mulher adora usar as minhas águas de colónia.

A cria mais velha, apesar de, também ela, já ter as suas colónias, todas elas com um muito agradável e fresco odor, já começa a seguir as pisadas da mãe.

O mais pequeno ainda não se manifesta mas, certamente, irá pelo mesmo caminho.

É a beleza da partilha familiar, é verdade, mas há sempre o eterno fecundado…

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- O diabo está nos detalhes, no Corta Fitas