Alguma imprensa cá do burgo dá conta da fraca adesão do pessoal mais jovem para ter descendência.
Os jovens estão a casar cada vez mais tarde e, em muitos casos, filhos nem pensar.
Outros casos há em que a descendência vive só com um dos progenitores, seja lá porque as coisas não deram certo entre o casal, porque se recorreu a qualquer coisa tipo barrigas de aluguer ou bancos de esperma ou porque o casal opta, recorrendo a algumas intrujices, por declarar a criança como filho(a) de pai (mãe) solteiro(a) de modo a poder obter mais alguns – pequenos, porque cá no burgo não há grandes – subsídios.
Portugal está a seguir a tendência europeia mas temos que ter em conta que o nosso país já vem detrás com uma população deveras envelhecida e que somos um país pequeno, quando comparado com outros europeus, quer em dimensão, quer em número de habitantes, o que indica que, dentro de alguns anos, o que estará a dar é ter um lar para a terceira idade como negócio.
É certo que, por vezes, passa-se por algumas dificuldades e torna-se necessário esticar o dinheiro até ao último euro, já que a política económica do Sr. Sócrates a isso nos obriga, mas também é certo e sabido que ter filhos é algo que traz uma alegria imensa à mente atulhada em preocupações e stress do comum cidadão.
Portanto, jovens casais, deixem-se de merdas e pensem, seriamente, em começar a procriar, porque chegar a casa e ser recebido(a) com uma gritaria do caraças, sorrisos, abraços e aqueles beijos melosos e cheios de doçura, é do melhor que há!
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